A sexualidade inicia-se no que chamamos de puberdade mais ou menos aos 12 anos de idade, o que também pode ocorrer precocemente. Pode ser definida como a intimidade do ser humano, diferenciando-se de várias maneiras de acordo com o indivíduo e a sua realidade.
A descoberta de sensações, do prazer, desejos, o contato, a atração por outra pessoa são características que fazem parte da sexualidade. É importante lembrar que o termo “sexualidade” não se refere ao sexo propriamente dito, e sim ao universo onde tudo pode ser pessoal e relativo.
O esclarecimento de dúvidas e a capacidade de se sentir vontade com seus desejos e sensações, colabora imensamente ao amadurecimento desta, o que gera sensação de conforto e evita conflitos internos provenientes de dúvidas e medos, gerando uma experiência positiva e saudável. (FAVERO, 2016).
E como é tratada a SEXUALIDADE nas escolas?
Pensar em sexualidade na escola implica em, muitas vezes, reconsiderar posições, conceitos e pré-conceitos. Nesse sentido, a educação escolar representa o caminho para o estabelecimento de uma Educação Sexual que visa, ao mesmo tempo que o respeito à livre orientação sexual em consonância com relações igualitárias de gênero, classe, raça/etnia, a construção de um ambiente pedagógico onde os conhecimentos científicos acerca deste assunto possam ser difundidos com domínio e propriedade. (SANTOS, ARAÚJO, 2009)
É preciso trabalhar a personalidade de cada ser, as suas peculiaridades, pois cada um possui uma vivencia diferente o que muitas vezes acaba causando sofrimento em alguém por não se sentirem situados na sociedade, que em boa parte torna-se preconceituosa com as diferentes culturas, onde podemos citar as comunidades LGBT’s.
No cenário atual, onde a homossexualidade tem sido colocada/discutida como algo que precisa ou que pode ser curada, fica a indagação: como se cura o que não é doença? Pois, tal como um heterossexual nunca escolheu ser heterossexual e por isso não é considerado doente, um gay certamente, também não escolheu ser gay e por isso também não deve ser considerado doente. Gosto sexual tem a ver com a essência do indivíduo, e assim não tem como ser aprendido a gostar de pessoas do mesmo sexo ou do sexo oposto.
É relevante ressaltar sempre, que a forma com que cada indivíduo busca/encontra amor e prazer, seja com alguém do mesmo sexo ou do sexo oposto, não o faz uma pessoa boa ou ruim, não define ser alguém melhor ou pior. Seja lá do que cada pessoa goste, deve se lembrar sempre do respeito para com o próximo, sobretudo, sem condenação pelo que não entendemos. Assim conseguiremos viver melhor, entendendo que todas as pessoas e suas individualidades merecem ser respeitadas.
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